Chiang Rai é uma cidade no norte da Tailândia que tem uma rica cultura Lanna, com uma mistura de influências tailandesas e birmanesas. A cidade é conhecida por suas tradições culturais, artesanato, música e dança. A cultura Lanna é evidente na arquitetura dos templos, que apresentam telhados pontiagudos e decorações elaboradas.
A cidade que fica a 3 horas de Chiang Mai e 11 horas de Bangkok, não é muito conhecida quando falamos em Tailândia. E confesso que antes de virmos pra cá nós também não a conhecíamos muito. Por isso ficamos apenas em Chiang Mai e fizemos um passeio visitando os principais templos de Chiang Rai, que podemos dizer, são os mais incríveis da Tailândia.
Por onde compramos nosso passeio?
Esse foi nosso primeiro passeio com a Get Your Guide e a experiência já foi incrível! A grande maioria dos passeios possui transfer em Chiang Mai, devido à longa distância, e visitam os mesmos lugares. Agora basta procurar no site qual você gosta mais.
Trajeto até Chiang Rai
O trajeto leva em média 3 horas e é um pouco cansativo. O nosso único ponto negativo dessa viagem fica para a loucura dos motoristas (kkkkk). A galera dirige loucamente, e quem não está acostumado vai ficar com um certo medo, porém tirando isso a van é super confortável.
Nós fizemos amizade com um casal do Sri Lanka que mora no Canadá, ficamos conversando a viagem toda, então passou relativamente rápido.
E isso é uma coisa que adoramos nessas viagens, fazer amizade com pessoas de outros países é uma experiência super legal. E todo mundo adora quando falamos que somos brasileiros, sempre tem assunto.
Templo Branco (Wat Rong Khun)
O Templo Branco, também conhecido como Wat Rong Khun, é um dos templos budistas mais famosos e visitados de Chiang Rai, na Tailândia. Ele é conhecido por sua arquitetura branca e detalhes em prata, além de apresentar elementos da cultura pop, como personagens de filmes e quadrinhos.
O templo foi projetado pelo arquiteto e artista local Chalermchai Kositpipat, e sua construção começou em 1997, a partir de uma estrutura já existente, mas sem nenhum cuidado. Ele é na verdade um complexo com várias construções, e sua estrutura em constante expansão está prevista para ter nove prédios no total, com conclusão estimada para 2070.
O Templo Branco é uma representação visual do caminho em direção ao nirvana, com elementos simbólicos que representam o inferno, o céu e a transição entre eles. Em outras palavras, o artista usou a obra para contar uma história, e para encorajar a refletir sobre os ensinamentos budistas. A primeira parte do templo tem um ar mais sombrio, onde é preciso passar por uma ponte que representa o inferno e a renúncia aos desejos e tentações.
A travessia da ponte simboliza a transição para um lugar de paz e libertação. Nesse sentido, o uso da cor branca significa a inocência e pureza de Buda e os espelhos simbolizam a sabedoria dele que brilha sobre a Terra, segundo o budismo. E o telhado em três camadas do templo é uma referência direta a arquitetura dos templos clássicos do norte da Tailândia.
Templo Azul (Wat Rong Suea Ten)
Em seguida, visitamos o Templo Azul, também conhecido como Wat Rong Suea Ten, que significa Casa dos Tigres Dançantes. Por ser adornado com uma cor azul vibrante e ser rico em detalhes ornamentais, ele possui uma atmosfera única em todo o país. Assim como o Templo Branco, o Templo Azul é uma atração imperdível para quem visita Chiang Rai, e sua singularidade e beleza o tornam um marco na região.
O templo foi projetado pelo arquiteto tailandês Phutha Kabkaew, aprendiz de Chalermchai Kositpipat. Ele foi construído em uma pequena aldeia de Chiang Rai, sobre as ruínas de um antigo templo que ficou abandonado por mais de um século.
A simbologia do templo é representada através da cor azul, que é associada ao infinito e à cura, bem como através das pinturas feitas a mão no interior do templo, representando a jornada da vida de Buda. Na nossa opinião, esse foi um dos templos que mais nos impactou em relação ao interior.
Black House (Baan Dam Museum)
Apesar de muitos acharem ser um templo, a Black House é na verdade uma galeria de arte. Ela é um complexo de 40 construções com uma coleção de pinturas, esculturas e itens de prata e ouro.
As construções são uma mistura da arquitetura tradicional Tailandesa com elementos mais modernos e contemporâneos, como um conjunto de domos brancos futurísticos, que contrastam em relação aos edifícios em madeira escura. Eles são interpretações abstratas do artista dos chedis ou pagodas, os monumentos onde as relíquias sagradas estão alojadas em cada complexo de templos.
Apesar das construções serem muito bonitas e cheias de detalhes, se você, como nós, é sensível em relação à animais, talvez seja melhor você evitar entrar nelas, pois existem muitas peças feitas com couro de animal, o que deixa o ambiente com um clima pesado e sombrio. Por esse motivo, nós evitamos entrar nas construções e observamos mais a parte externa delas.
Regras para entrar nos templos
O clima na Tailândia costuma ser bem quente, porém, para visitar os templos é preciso respeitar as regras de vestimenta do budismo, pois são locais sagrados.
- Cobrir os ombros
- Cobrir os joelhos
- Cobrir a barriga
- Não pode usar legging
- Não pode usar roupas coladas ou transparentes
Uma boa opção é ir com uma roupa mais leve, e jogar um lenço por cima para cobrir os ombros, costas e barriga. E caso você queira usar um shorts, pode levar uma saia que dê para amarrar por cima.
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